quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

Busão da amizade

Essa não será bem uma estória, mas... Um desabafo.
Tá. Eu sei que vocês ó meus amados ( e muitos) leitores, não têm a orelha em forma de pinico, mas como sempre digo, o blog é meu (6).

Dentre as inúmeras coisas que me indignam, me contrariam, me deixam P da vida mesmo é entrar no ônibus e avistar crianças.

Da-me até um calafrio.
Mas não é porque eu sinta desafeto com crianças. Eu até gosto, de algumas delas.
O que me faz perder os cabelos do corpo, é quando a abençoada da pouca idade começa a tossir.

E incrível! TODAS as crianças têm crise de tosse em ônibus.
Não condeno tosse. Nada disso. Todos têm o direito de estarem doentinhos de vez em quando.
O problema, é NÃO colocar a mão na abençoada da boca.

Então fica aquela sinfonia tussígena no nosso cangote.
Mas.. ainda não cheguei lá.
No problema maior.

Todas essas crianças, vão ao ônibus acompanhada da (in)feliz da mãe, a qual se esqueceu de ensinar, que quando se tosse, no mínino, se pôe a mão na boca.

E tenho dito.

domingo, 6 de dezembro de 2009

E na faixa de pedestres...

Pós formatura é muito legal!
Principalmente para quem não passa no mestrado (para viver mais uns 2 anos às custas do CNPQ).
Então, começa a correia atrás do primeiro emprego.

O mais legal e emocionante, são as entrevistas. Perguntas, na maioria das vezes idiotas, como:
-"O que você faz aos fins de semana".
Uma pena que a tolerância não pode ser zero.

Só sei que, tudo quanto é entrevista, os pobres neo -desempregados, estarão lá.
Certa vez, estava, eu, a dona deste blog.
Nervosa. Pensando no que falar. Pensando em como não demonstrar ansiedade e principalmente a vontade de mandar catar coquinho, com certas perguntas.
Beleza. Tomei banho. Coloquei uma roupinha discreta e fui.
Mas fui com aquela vontade. Sabe, aquela vontade de receber parentes em época de natal (já que estamos no clima).

Quando, estava eu, chegando perto do desejado emprego, me deparo com uma faixa de pedestres. Paro. Espero o sinal fechar. E é eis que nessa espera boçal, que eu sinto, algo fazendo "ploft" em meio aos meus fios de cabelo recem lavados.
Por um momento eu paro, inerte. Com medo da verdade.
Minha mão sobe lentamente em direção aos fios ferrugem.
Esfrego. Venho, em direção aos meus olhos e vejo uma pequena pasta marrom e branca, ainda morna.

(vontade de gritar)

E a verdade: Cagaram na minha cabeça! Em dia de entrevista! Infortúnioooooo!
Não dava tempo de voltar para casa. passei as mãos. Limpei na roupa e fui.
Chegando lá, entro na sala do futuro chefinho...
Conversa (chata) vai, conversa (insuportável) vem. E ele pergunta:
-Desculpe a indiscrição, mas.. O que é isso no seu cabelo?
-Ah, pois é.. um incidente da natureza e da gravidade.
Nesta hora levei um puta susto da risada escandalosa que ele fez.
-Senso de humor... muito bom num ambiente de trabalho
Eis que penso: Senso de humor o caralh*, não foi na sua cabeça que uma pomba infeliz cagou.

Silencio um instante, e ele diz:
Mas bem, analisaremos seu currículo e retornaremos com uma ligação.
Isso faz 6 meses.
E a ligação: "tu tu tu"

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Chamando senhor Spock

Fiquei chateada com a descoberta de água na lua.
Sério.
Eu penso: "Poxa vida! Nós moramos na Terra".
O que que eu tenho a ver com a lua, gente?
A única coisa que a lua faz por mim, é praticamente regular as minhas fases. Nem pra romantismo ela está servindo.
Mas bem. O adorado ser humano nao se contenta com esta orbita.
Até entendo. Estrelismo massageia o reflexo do espelho.
Mas a minha indignação maior é: Já que querem passear nas galáxias, porque não vão para marte?
Uma vez que, homens são de Marte!!!!
Nessa eu iria de carona!


sábado, 14 de novembro de 2009

Moro... num país tropical

É galera!!!!
O natal está chegando!
E com ele o verão, a Simone, o Roberto Carlos.. e claro.. o mais importante evento: Meu aniversário!
Mas enfim...

Sempre me intrigou o fato de todos enfeites frufru de natal, ser acompanhado de bolas de neve sintéticas!
Que lindo! Neve! Telhados pseudogelados. Árvores de natal com pseudoflocos de neve. Tudo branquinho. Uma lindeza!

Tá. Em se tratando da arte de copiar, somos feras!
(nunca vou esquecer aquela aula de história, quando me apresentaram uma bandeira do Brasil identica à dos EUA só que em verde e amarelo)
Mas como eu ia dizendo, a neve é linda.
Sim.. o natal gelado é lindo. Mas lá. Lá onde a geografia agraciou com temperaturas baixas em pleno verao brasileiro.

E eu me pergunto: Será que o comércio lucraria menos com um natal ensolarado, e ao invés de bolas.. biquínis?

Ao invés daquela roupa vermelha calorenta, uma bermudinha com havainas?
Acho que não. Mas quem se importa?
Talvez os aspirantes de Papai Noel. Eles sofrem. Eles transpiram.
E antes que a Simone venha com a campanha dela, eu venho com a minha:
Arvore de natal sem algodão. Por uma originalidade nata.



domingo, 8 de novembro de 2009

Mensagem ao Eu

Prezado Eu interior

Venho por meio desta pequena "carta", dizer-lhe algumas palavras.
Minha pessoa, anda meio preocupada e insatisfeita, com algumas atitudes sua Eu.
Acho que você, Euzinho, não se deu conta, que todas, mas TODAS, as suas ações, refletem na minha pessoa.

Sabe, Eu, uma ou outra coisa, minha pessoa releva. Mas tem coisas.. que me deixa em maus lençóis!
As vezes, Eu (não que isso seja uma crítica), você se torna insuportável. E minha pessoa, é quem ouve.

Quisera minha pessoa te deixar livre. Mas você bem sabe, essa tal de sociedade... É muito esquisita. E além do mais, se você estivesse solto, Cristiane F seria fichinha perto de você.
Então, um pouco de reclusão, nao faz mal a ninguem, muito menos a você, Eu.
E vamos direto ao ponto, mais ainda. Vê se sossega seja lá o que for que te deixa fervilhando, antes que eu te bote de castigo.
Ainda existem conventos.

Atenciosamente;

Natalia. Farmacêutica. Mal paga e criadora de devaneios, tal como este blog!

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Apenas lembretes

Atenção. Tirem as crianças em idade escolar da frente do PC. Postagem inapropriada para escolares.

Pra variar um pouco, eu estava lembrando da faculdade. Eu adorava ir para a faculdade. Hoje eu tenho que adorar ir trabalhar. Mas isso nao vem ao caso.
Bom, era dia de prova. De microbiologia. um mol de bactérias numa única prova. E claro, eu nao sabia nem a metade!

Como boa estudante que sou, fiz cola. Vários papeizinhos impressos na letra 6.
E como boa sortuda que também sou, no dia da prova, cheguei atrasada. E só sobrou a carteira da frente. Impressionante. O professor ficou ao meu lado a prova inteira. Era como se tivesse uma luz em neon verde limão na minha testa dizendo: "Vou colar, vou colar, vou colar".
E a minha inteligencia, fez com que eu "guardasse" as colas embaixo da bunda, ou seja, eu havia sentado nelas, pra qualquer distração do professor, eu pega-las e fazer a festa.

Conclusão:
Ele nao saiu do meu lado, eu esqueci da cola, fiz o que eu sabia, levantei e fui embora.
E a cola lá. Piscando em verde limão para o professor.
Passados os dias (tenso), a nota de todo mundo saiu. Menos a minha.
Gelei! Tremi. Fiquei com dor de barriga.

Mas, eu tinha que me salvar. Peguei o óleo de peroba, passei na cara e fui perguntar para o professor, porque a minha nota nao tinha saido.
Depois de muito sermao, eu disse:
"Não pegaram a cola comigo, e sim na minha cadeira, nao dá pra garantir e afirmar que ela é minha. Como de fato não é."
He. Fiquei até com uma notinha boa.

Mas aprendi.

Se for fazer, faça bem feito!

domingo, 25 de outubro de 2009

Ecossistema e seus habitantes

Coitadinha das pombas.
O nosso querido povo insiste em chamar as pobrezinhas de "rato que avua".
Mas o que o povo não sabe, é que as pombas só querem ser pombas. Elas apenas querem viver em paz com o que fora designadas. Ser pomba.
Mas não é o forte do nosso povo a compreensão. Então, o carinhoso apelido, rato que avua já até substituiu o nome popular, pomba. Isso é ruim, mas ainda não é o pior.
Além de sermos um povo incompreensível e "apelidador", somos ruins. Porque não paramos no apelido. Continuamos com as pedrinhas, o pauzinho em Y e o elástico.

Coitada das pombas. Elas apenas querem ser pombas.

E cansadas, de tanto infortúnio, as pombas se revoltaram. Elas fizeram um grande exercito, e sairam, bem na hora do rush, cagando na cabeça de todos que andavam pela rua.
Elas se sentiram vingadas. E felizes. Afinal, elas são pombas, e podem cagar em "alto céu".
Coitadadinho dos seres humanos.
Eles só queriam ser...

Humanos...

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Brincadeira de criança... como é bom.. como é bom ♪ ♫

Frase de vovó:
"Ah.. como a pureza das crianças é bela"
"É lindo ver, a ingenuidade das crianças"
"É tão bom brincar como criança"
Pureza. Ingenuidade. Brincar.
É minha gente. Na minha singela opinião fomos condicionados a pensar assim. Mas no fundo... mas bem lá no fundo, quase chegando no andar de baixo, não é bem assim.
Lembro bem. E ah como lembro. Lembro com sorriso nos lábios e mente pecaminosa.
Quando eu era criança, tinha uma brincadeira da qual eu realmente gostava. Uma das minhas favoritas. Era assim:
"Balança caixão, balança você, dá um tapa na BUNDA e vá se esconder."

(Nostalgia.. ai ai.. suspiros)

Eu posso dizer que, já passei muito a mão na bunda por aí. Sem nenhuma maldade. Na mais pura "inocência".


terça-feira, 20 de outubro de 2009

Esquerda/Direita

Era uma vez um rapaz. E uma moça.
Ele gostava de arroz branco;
Ela, de carreteiro.
Ele gostava de filmes policiais;
Ela de ficção/fantasia.
Ele gostava de Mc'Donalds;
Ela de sanduíche de atum.
Ele gostava de internet aos domingos;
Ela de churrasco.
Ele gostava de Infomation Society;
Ela de Cindy Lauper.
Ele gostava de dormir após o almoço;
Ela de conversar.

Uma dia, eles se encontraram, se olharam e começaram a namorar.

E como toda regra dos opostos...

Passa um, dois, três, quatro anos.
Ele foi embora para outra cidade;
Ela ficou. E eles viveram felizes para sempre.


quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Hora de nanar

Quem disse que nós adultos temos que contar estórias pras crianças dormirem?
Olha, quem um dia fez esse pronunciamento, merece todo meu desafeto.
E ainda faz com que elas, as ditas das crianças, peçam pra contar estórias.

Num certo momento da minha vida, minha priminha de 3 anos vira pra mim e diz:
- "Pima.. conta uma estolinha"
Pima sem paciência diz:
-"Conto, conto..."
-" :D "
-" Era uma vez os 3 porquinhos. O porquinho azul construiu uma casa de barro. O porquinho amarelo, fez uma casa de madeira.. Mas.. o porquinho rosa, esperto ele, fez uma casa de tijolos.
-" Eis que um dia apareceu o lobo mal... ele assoprou a casa de barro.. e ela caiu
-"O lobo foi pra casa de madeira.. assoprou.. assoprou mais forte, e ela caiu"
-Entao ele resolve ir pra casa de tijolos, assoprou, assoprou, assoprou e ela nao caiu"
Minha priminha, estava com os olhos arregalados e com a voz trêmula de medo, quando me perguntou:
-"Pima, do que é minha casa?"
Nossa, nesse momento.. um frio tremendo aparece na minha espinha dorsal. Porque, eu nao tinha me atentado, que a casa dela era de madeira. Engulo seco e respondo:
-"De tábua. Agora dorme."


sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Riooooooo!

Eu não ia postar mais nada hoje. Mas em detrimento ao Rio 2016 resolvi dizer algumas poucas palavras.
Brasil, mostra a tua cara. Tua verdadeira cara. Aquela que se esconde nas favelas, no sertão, nas escolas improvisadas. Mostra a tua cara de pé no chão. A tua cara de abaporu.
E já que você venceu Brasil, faça bem feito. Faça o melhor, o mais caro. Invista do jeito que só você sabe Brasil. Cuecas de plantão, aí estarão vocês.
Vamos celebrar a festa da torcida campeã. Comemorar os impostos. E principalmente, vamos celebrar a aberração de toda nossa falta de bom senso. (versos invertidos de Perfeição - Renato Russo)

E que venham os jogos! Eu adoro banco imobiliário. $$

No alvo (parte II)

Família é legal. Acho que o lema de toda família é:
Faça o que eu digo, mas não faça o que eu faço.
Desde pequenina fui ensinada a respeitar os mais velhos. A dividir brinquedos com os coleguinhas. Até os doces eu tinha que dividir (¬¬). Ensinaram-me a dizer bom dia, por favor, com licença, obrigada. Bença vó, bença vô. Principalmente, ensinaram-me a NÃO dizer palavrão. Em hipótese alguma.
Um belo dia (eu já tinha minhas 20 e umas primaveras), minha mãe aparece na sala nervosíssima.
-" O que foi mãe?"
-" Esses profissionais de telemarketing! Eles me irritam!"
-" Hmmm... a senhora estava no telefone com um?"
-" Estava, ele queria me empurrar cartão de crédito."
-" E a senhora?"
-" Disse não, uma, duas, três, quatro... Na quinta vez eu me irritei e alterei o tom de voz."
(Alterei o tom de voz = berrei)
-" Nisso, o abusadinho do telemarketing me diz":
-" Nossa, quanto nervosismo. A senhora já tomou chá de alface?"
- Foi então, minha filha, que eu respondi:
-" E você já tomou no cu?"

(silêncio)

-" tu tu tu tu".

E o lema continua, faça o que eu digo, mas não faça o que eu faço.


quarta-feira, 30 de setembro de 2009

No alvo

É engraçado quando a gente começa a namorar.
Tudo temos vergonha.
Vergonha de comer e ficar aquela alface no dente. Vergonha da roupa, do cabelo, da maquilagem.
Vergonha de não saber política, religião ou economia.
Pois bem. Certa vez eu tive um namoradinho (atentem-se para a conjugação do verbo). Fazíamos pouco tempo de namoro. Alguns raros meses. E como todo começo de namoro, a vergonha aflorava pelos poros.

Enfim, estávamos aqui em casa, conversando coisas que só quem está em começo de namoro conversa (entenda-se: chatice).
Conversa vai, conversa vem. Risos. Olhares tímidos. Mais risos.
Para variar, eu estava num estado gripal. Porque eu acredito que a gripe já faz parte da minha fisiologia.
E todo aquele blá blá blá, quando, começa aquela coceirinha no nariz. Aquela vontade incontrolável de espirrar. Tento segurar. Respiro. Viro a cabeça. Mas não teve jeito.
-" ATCHIMMMMM".
Com os olhos lacrimejantes, meio fechado e meio aberto eu vejo, uma caca, grande e verde e gosmenta e vergonhosa enroscada nos braços desse meu namoradinho. Nessa hora sobe um calor, rubor, dor! Com toda delicadeza eu retiro a caca e sorrio.
Vergonha de alface nos dentes. Isso é para os fracos.

No dia seguinte, estava eu contando o acontecido para uma tia (risos frenéticos), quando ela vira para e mim e diz:
-"Logo que comecei a namorar seu tio, eu estava em um bar com ele e comentei que não estava me sentindo bem do estômago. Ele olha bem nos meus olhos e diz:
-" Você está peidando direito?" Claro, arregalei os olhos e fiquei vermelha, ele então termina:
-" Ué, quem tem cu peida.

Objetividade: Ou você tem, ou você não tem.

domingo, 27 de setembro de 2009

E no ponto de ônibus...

Sabe quando você se programa para estudar para um certo concurso (:@) que me inscrevi por livre e espontânea pressão, e você acaba fazendo de tudo (isso mesmo, até pregar botão numa blusa, eu preguei), menos estudar?! Pois é...
Estou aqui, pensando numas nostalgias gostosas, quando me lembrei de um ocorrido.
Certa vez, saindo da faculdade (época boníssima!), a pé (Ohhhhhhhh), embaixo de chuva, segurando livros, bolsa, e claro o guarda-chuva, rumo ao ponto de ônibus. Chegando lá, vem um tiozinho para me vender as passagens ( mais barato), pedi a ele que esperasse.
Mas eu tinha tanta, mas tanta, mas tanta coisa na mão, que eu não estava conseguindo pegar o dinheiro (acho que 1 real e alguma coisinha na época). Eis que a minha santa e imaculada boca diz:
-" Nossa, como é difícil ter apenas duas mãos né!?"
E fico olhando para ele, esperando uma resposta. Resposta essa que não vem (e não veio, vocês vão saber o porque). E eu continuo olhando, quando percebo que, o cidadão tinha (e tem) apenas UM braço.
De repente começou a subir um calor, rubor, dor! Peguei o dinheiro, entrei no ônibus o mais rápido que pude. E sempre que eu o via, eu dava um jeito de me esconder.
Passados uns meses, verão, sol, ô delícia.. Estava eu, no mesmo ponto de ônibus, quando vejo o mesmo tiozinho, de bermuda e apenas UMA perna.

Moral: Não tente ser engraçadinho.

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Ô psit!

Muito bacana a iniciativa do dia mundial sem carro (embora todos os dias para mim sejam assim).
É animador notar, que algo está sendo feito.
Ativistas de plantão: Parabéns! O planeta e meu pulmão (cof), agradecem a esse único dia sem carro! Sim, um único dia ( isso me lembra o natal sem fome, mas não vem ao caso aqui, deixaremos esse assunto para daqui a alguns meses). Mas que seja, o que vale é a intenção.
Mesmo porque aquela grande massa adiposa, a qual possui uma rachadura central, está em íntima relação com aquele banco estofado, pertencente a uma lataria sobre rodas. Mais que dois dias, seria uma síndrome de abstinência grave, e os hospitais públicos estão lotados.
Mas é preciso começar. Nem que seja, por um único dia. E se me permitem a petulância ( acho que permitem já que o blog é meu), poderíamos começar a minimizar a poluição, fazendo:
Domingo Nacional sem Renato Aragão. Afinal, o dióxido de carbono não está sozinho.

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Quéééém!

Lá vem o pato patati, patacolá!
Pois é. Impressionante como somos rodeados por patos, cujo o objetivo principal é:
"Ver o que que há".
- "Nossa, o que aconteceu com sua pele? Cheia de acne!"
- " Que bom que você está de emprego novo. Está ganhando quanto?"
- " Mas porque terminou com o namorado? Gosta dele ainda?"
- " Você está tomando pílula? Parece que seu quadril aumentou?"
- " Mas que barriguinha!!"
E patati, patacolá.
Patati fruto do ócio, patacolá, fruto do nada e patatipatacoleando as cidades amanhecem e anoitecem.
Mas o que seria de "Uma cidadezinha qualquer" de Drummond se assim fosse diferente?
Não teríamos um burro que vai devagar e devagar ( e sempre) as janelas olham.
Patati.

domingo, 20 de setembro de 2009

Nada não

E cá estou.
Pensando.. pensando.. tudo fruto do famoso "ócios do ofício" (entenda-se: desemprego).
Continuando. E cá estou, pensando sobre o que falar, ou como queiram, escrever.
Eis que me vejo numa sinuca: Idéia nenhuma! Ai surge a questão:
Como alguem (em sã consciencia) quer escrever um blog sem ideias!? Justo eu (modéstia a parte) que parece ter uma locomotiva em forma de pensamentos.
Ok, cá continuo. Então resolvi que vou escrever sobre falta de assunto. É isso. Nada!
O nada que faz parte da vida de tantos cidadãos. Nada pra fazer. Pra falar. Pra ensinar. Acrescentar. E ao contrário dos "meninos" do Ultraje a Rigor, ao invés de garantir esse refrão, vou procurar algo pra me livrar do nada.
E de repente um livro cai em mim.

Acho que é isso



Como diria o Zé Ramalho: "Há meros devaneios tolos a me torturar".
Eu já diria, que tolos, não são meus devaneios. Nem minhas angústias e fraquezas. Muito menos minhas derrotas.
Tolo é ter pressa. Tolo e ter medo. Tolo é desistir.
E, plagiando mais um poeta musical: "Enquanto o tempo acelera e pede pressa, eu me recuso, faço hora e vou na valsa... " E na valsa eu sigo, junto com meus devaneios.
E, já que a vida é tão rara.. porque não aprecia-la. Hum?

Agora chega dessa psicologia engarrafada. Isso é péssimo pra quem quer começar um blog. Vamos falar de coisas boas!! Como vai a nossa educação?