domingo, 23 de janeiro de 2011

Eu estou no meio

Olá! Como estão vocês?
Quantas vezes por dia vocês ouvem essa pergunta?
E quando ouvem, geralmente, é uma pergunta retórica.
Eu admiro a arte da qual as pessoas têm sobre falar de si próprias. 
Por isso, hoje, o post está voltado pra vocês, leitores.
Para saber de vocês. Decidi então, que vou começar por mim.

Minha vida caminha mais ou menos assim: Meio cheia. E meio vazia.
Meio cheia de tédio. De comilanças, de parentes, de trabalho, 
De filmes chatos, seriados e novelas. Sim, novelas.
Meio cheia de inverdades, inconstâncias e indecisões. 
Meio cheia de frustrações. Meio cheia de destilados. Alcoólicos, e venenosos. Meio cheia de querer o que não tenho. E o que tenho, não querer mais.

Em contrapartida, meio vazia.
Meio vazia risadas. De leituras, de vontades, de pessoas. Meio vazia de coisas materiais. Sim, e por que não?! 
Meio vazia de uma crença. De tomar decisões. Meio vazia de mandar alguém ir colher batatas ou plantar bananeiras. 
Meio vazia de elogiar alguém. 
Meio vazia. E meio cheia. Quase uma filial do Yang e Yin. 
Meio cheia e vazia. 


Será que alguém poderia encher meu copo? Ele está meio vazio.

sábado, 8 de janeiro de 2011

E seu telefone irá tocar...


É hoje!!!!
Todo mundo já teve um dia para pronunciar essa pequena frase.
Acordamos, vamos trabalhar. Mas daquele jeito. Corpo presente e nada mais.
Então pensamos (e neste caso para o público feminino): "Saia ou calça? Cabelo preso, semi-preso ou solto? Caso eu vá de calça, será que uso cinto? E se usar cinto, será que devo combinar com a bolsa ou com o sapato?"

É, mulher pensa em tudo. Quer dizer, quase tudo. Quando a emoção dos hormônios vão a presidência, os fatos reais, e que acontecem com grande freqüência na vida, são esquecidos.
Vou explicar. 

No dia anterior...
- Triiiiiiiiirimmmmmm. Triiiiiiiiiiirimmmmmmm.
- Alô?
- Alô, quem fala?
- Oi, aqui é o elemento X.
- Oi... Tudo bem??? ( neste momento: Suspiros)
- Então, eu estou te ligando, por que pensei que amanhã, sexta-feira, poderíamos fazer algo. O que acha?
- Ah, eu acho ótimo! ( hora de pular...  fazer caras e bocas)
- Então, amanhã quando estiver chegando a sua casa, te ligo, pode ser?
- Claro!
- Beijo.
- Beijo.

Claro, que esta também é a hora que você pega o telefone, liga pra melhor amiga, e fica horas e horas contando o que aconteceu. Repetidas vezes.
Bom, chega o tão famigerado dia: O dia seguinte.

A noite vai chegando, e o processo mudança começa. A pele que é pálida, começa a ficar com um tom levemente rosado nas bochechas. O Cabelo, levemente esticado. As unhas, bem lixadas. Nos lábios, gloss.
Não vou me ater a explicar as roupas de baixo. Isso cabe a imaginação de vocês. 
E acreditem, a vossa imaginação está correta.

 Oito horas. nada. Nove horas, nada. Nove e meia, nada. Nove e quarenta e sete:
-Triiiiiirim..... tririiiiiiiiiiim. Claro que também é hora do charminho. Deixa tocar mais um pouco.

...

- Alô?
- Alô? 
- Por favor a senhora N? 
  Imaginem vocês, uma senhorita, ser chamada de senhora. Mas bem.. vamos continuar.
- Quem gostaria?
- E do Bradesco Seguros. 

( Baforadas, de búfalos)

- Olhe, a "senhora" N foi ali fazer um filho e disse que já volta. Posso ajudar em mais alguma coisa.
- Ah, ahn.. Voltarei a ligar. Tu, tu, tu.

Meia noite, nada!

Então, o que resta é ir pra geladeira e pegar aquele suculento "bolo" de chocolate e devorá-lo, tal como se estivéssimos.. Bom, deixa pra lá.

A propósito, essa é aquela típica história: Aconteceu com a amiga de uma amiga minha.