quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Apenas lembretes

Atenção. Tirem as crianças em idade escolar da frente do PC. Postagem inapropriada para escolares.

Pra variar um pouco, eu estava lembrando da faculdade. Eu adorava ir para a faculdade. Hoje eu tenho que adorar ir trabalhar. Mas isso nao vem ao caso.
Bom, era dia de prova. De microbiologia. um mol de bactérias numa única prova. E claro, eu nao sabia nem a metade!

Como boa estudante que sou, fiz cola. Vários papeizinhos impressos na letra 6.
E como boa sortuda que também sou, no dia da prova, cheguei atrasada. E só sobrou a carteira da frente. Impressionante. O professor ficou ao meu lado a prova inteira. Era como se tivesse uma luz em neon verde limão na minha testa dizendo: "Vou colar, vou colar, vou colar".
E a minha inteligencia, fez com que eu "guardasse" as colas embaixo da bunda, ou seja, eu havia sentado nelas, pra qualquer distração do professor, eu pega-las e fazer a festa.

Conclusão:
Ele nao saiu do meu lado, eu esqueci da cola, fiz o que eu sabia, levantei e fui embora.
E a cola lá. Piscando em verde limão para o professor.
Passados os dias (tenso), a nota de todo mundo saiu. Menos a minha.
Gelei! Tremi. Fiquei com dor de barriga.

Mas, eu tinha que me salvar. Peguei o óleo de peroba, passei na cara e fui perguntar para o professor, porque a minha nota nao tinha saido.
Depois de muito sermao, eu disse:
"Não pegaram a cola comigo, e sim na minha cadeira, nao dá pra garantir e afirmar que ela é minha. Como de fato não é."
He. Fiquei até com uma notinha boa.

Mas aprendi.

Se for fazer, faça bem feito!

domingo, 25 de outubro de 2009

Ecossistema e seus habitantes

Coitadinha das pombas.
O nosso querido povo insiste em chamar as pobrezinhas de "rato que avua".
Mas o que o povo não sabe, é que as pombas só querem ser pombas. Elas apenas querem viver em paz com o que fora designadas. Ser pomba.
Mas não é o forte do nosso povo a compreensão. Então, o carinhoso apelido, rato que avua já até substituiu o nome popular, pomba. Isso é ruim, mas ainda não é o pior.
Além de sermos um povo incompreensível e "apelidador", somos ruins. Porque não paramos no apelido. Continuamos com as pedrinhas, o pauzinho em Y e o elástico.

Coitada das pombas. Elas apenas querem ser pombas.

E cansadas, de tanto infortúnio, as pombas se revoltaram. Elas fizeram um grande exercito, e sairam, bem na hora do rush, cagando na cabeça de todos que andavam pela rua.
Elas se sentiram vingadas. E felizes. Afinal, elas são pombas, e podem cagar em "alto céu".
Coitadadinho dos seres humanos.
Eles só queriam ser...

Humanos...

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Brincadeira de criança... como é bom.. como é bom ♪ ♫

Frase de vovó:
"Ah.. como a pureza das crianças é bela"
"É lindo ver, a ingenuidade das crianças"
"É tão bom brincar como criança"
Pureza. Ingenuidade. Brincar.
É minha gente. Na minha singela opinião fomos condicionados a pensar assim. Mas no fundo... mas bem lá no fundo, quase chegando no andar de baixo, não é bem assim.
Lembro bem. E ah como lembro. Lembro com sorriso nos lábios e mente pecaminosa.
Quando eu era criança, tinha uma brincadeira da qual eu realmente gostava. Uma das minhas favoritas. Era assim:
"Balança caixão, balança você, dá um tapa na BUNDA e vá se esconder."

(Nostalgia.. ai ai.. suspiros)

Eu posso dizer que, já passei muito a mão na bunda por aí. Sem nenhuma maldade. Na mais pura "inocência".


terça-feira, 20 de outubro de 2009

Esquerda/Direita

Era uma vez um rapaz. E uma moça.
Ele gostava de arroz branco;
Ela, de carreteiro.
Ele gostava de filmes policiais;
Ela de ficção/fantasia.
Ele gostava de Mc'Donalds;
Ela de sanduíche de atum.
Ele gostava de internet aos domingos;
Ela de churrasco.
Ele gostava de Infomation Society;
Ela de Cindy Lauper.
Ele gostava de dormir após o almoço;
Ela de conversar.

Uma dia, eles se encontraram, se olharam e começaram a namorar.

E como toda regra dos opostos...

Passa um, dois, três, quatro anos.
Ele foi embora para outra cidade;
Ela ficou. E eles viveram felizes para sempre.


quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Hora de nanar

Quem disse que nós adultos temos que contar estórias pras crianças dormirem?
Olha, quem um dia fez esse pronunciamento, merece todo meu desafeto.
E ainda faz com que elas, as ditas das crianças, peçam pra contar estórias.

Num certo momento da minha vida, minha priminha de 3 anos vira pra mim e diz:
- "Pima.. conta uma estolinha"
Pima sem paciência diz:
-"Conto, conto..."
-" :D "
-" Era uma vez os 3 porquinhos. O porquinho azul construiu uma casa de barro. O porquinho amarelo, fez uma casa de madeira.. Mas.. o porquinho rosa, esperto ele, fez uma casa de tijolos.
-" Eis que um dia apareceu o lobo mal... ele assoprou a casa de barro.. e ela caiu
-"O lobo foi pra casa de madeira.. assoprou.. assoprou mais forte, e ela caiu"
-Entao ele resolve ir pra casa de tijolos, assoprou, assoprou, assoprou e ela nao caiu"
Minha priminha, estava com os olhos arregalados e com a voz trêmula de medo, quando me perguntou:
-"Pima, do que é minha casa?"
Nossa, nesse momento.. um frio tremendo aparece na minha espinha dorsal. Porque, eu nao tinha me atentado, que a casa dela era de madeira. Engulo seco e respondo:
-"De tábua. Agora dorme."


sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Riooooooo!

Eu não ia postar mais nada hoje. Mas em detrimento ao Rio 2016 resolvi dizer algumas poucas palavras.
Brasil, mostra a tua cara. Tua verdadeira cara. Aquela que se esconde nas favelas, no sertão, nas escolas improvisadas. Mostra a tua cara de pé no chão. A tua cara de abaporu.
E já que você venceu Brasil, faça bem feito. Faça o melhor, o mais caro. Invista do jeito que só você sabe Brasil. Cuecas de plantão, aí estarão vocês.
Vamos celebrar a festa da torcida campeã. Comemorar os impostos. E principalmente, vamos celebrar a aberração de toda nossa falta de bom senso. (versos invertidos de Perfeição - Renato Russo)

E que venham os jogos! Eu adoro banco imobiliário. $$

No alvo (parte II)

Família é legal. Acho que o lema de toda família é:
Faça o que eu digo, mas não faça o que eu faço.
Desde pequenina fui ensinada a respeitar os mais velhos. A dividir brinquedos com os coleguinhas. Até os doces eu tinha que dividir (¬¬). Ensinaram-me a dizer bom dia, por favor, com licença, obrigada. Bença vó, bença vô. Principalmente, ensinaram-me a NÃO dizer palavrão. Em hipótese alguma.
Um belo dia (eu já tinha minhas 20 e umas primaveras), minha mãe aparece na sala nervosíssima.
-" O que foi mãe?"
-" Esses profissionais de telemarketing! Eles me irritam!"
-" Hmmm... a senhora estava no telefone com um?"
-" Estava, ele queria me empurrar cartão de crédito."
-" E a senhora?"
-" Disse não, uma, duas, três, quatro... Na quinta vez eu me irritei e alterei o tom de voz."
(Alterei o tom de voz = berrei)
-" Nisso, o abusadinho do telemarketing me diz":
-" Nossa, quanto nervosismo. A senhora já tomou chá de alface?"
- Foi então, minha filha, que eu respondi:
-" E você já tomou no cu?"

(silêncio)

-" tu tu tu tu".

E o lema continua, faça o que eu digo, mas não faça o que eu faço.