domingo, 4 de maio de 2014

Gripe sazonal

AAAATCHIM!!!!!!!!


Eu acho que já comecei um texto certa vez no passado com Atchim. Mas agora a temática é diferente. Sou um tanto intolerante às mudanças climáticas.
Elas me abalam fisicamente. Meu nariz se transforma numa pequena cachoeira. Minha voz fica pior que piada de fanho. Meu humor, bem, esse não muda. Independe de qual solstício estamos.
Entretanto nós esperamos que elas aconteçam. Eu espero. Culpa do planeta Terra que resolveu nascer inclinado em relação ao sol. Eu espero ansiosamente o verão. A primavera linda, fina e exuberante. Recuso-me a falar de outono/inverno. Um dos motivos descrevi acima.
Mas são estações esperadas. Repetem-se formosamente em torno de mais ou menos três meses. 

Eu não nasci inclinada. Muito menos translado em torno do sol e no entanto, estou repleta de mudanças.
Comportamentais. Laterais (já que só cresço por essas partes). Emocionais. Pessoais. As pessoas mudam. De ideia, de Estado, de lado, de País, de promessas... e são tantas mutações que Darwin jamais imaginou que seriam capazes de influenciar tanto a seleção natural dos nossos mais íntimos sentimentos.
Mudanças inesperadas que entram, não pedem licença. E somos forçosamente convidados a nos sentar na mesma mesa.

Nos sentamos. Nem sempre a refeição e muto bem digerida, mas a dúvida que paira seria: Se o sol não fosse inclinado teríamos 12 horas de luz seguidos de 12 horas de escuridão e se na nossa existencia, as mutações fossem brandas, nosso entusiamos, vigor, vitalidade... e bla bla bla existiriam?