Estou num evento muito legal.
Mais ou menos assim: Oncologia para farmacêuticos e enfermeiros.
Claro que a parte que me toca, são os farmacêuticos.
Palestras e mais palestras. Representantes querendo provar que o medicamento da empresa Marte é infinitamente melhor que o da empresa Plutão.
Sem contar, os representantes de livros. Não entendem um ponto do que se trata aquelas milhares de folhas presa numa capa colorida, estampada com uma fórmula química magnífica. Mas não importa. Comissão é tudo.
Mas confesso que parei pra olhar os livros.
Um em específico: Farmacêuticos na oncologia clínica.
Coloquei minha mão sobre ele, com esperança de encontrar algo que me despertasse algum interesse.
Sabem, aquele dito: "água mole em pedra dura..."
Foi então que resolvi abrir uma página qualquer, e não é que li um pequeno parágrafo, onde falava sobre um tema que um certo professor sugeriu que eu escrevesse?! Tema esse que nada tem a ver com manipulação de quimioterápicos e terapia de suporte. Por que a única manipulação que me interessa é a de pessoas. As demais, deixo para os colegas.
O Dr, Hugo Teixeira, criador de um blog que recomendo logo ali ao lado, diria que é uma imensa e boa coincidência. Mas como estou no meu blog, escrevendo o meu texto, eu digo que é intervenção divina.
E tenho dito.
Mas o fato é, que botei em dúvida o tal do água mole que fura uma pedra dura.
Até onde o dinheiro nosso de cada mês supera vocação?
Nem todo o Prozac do mundo me faria enganar.
E nem a falsa estabilidade.
Quiçá um ou outro falso incentivo.
Porém, uma coisa que vi e isso vai além do diploma...