É hoje!!!!
Todo mundo já teve um dia para pronunciar essa pequena frase.
Acordamos, vamos trabalhar. Mas daquele jeito. Corpo presente e nada mais.
Então pensamos (e neste caso para o público feminino): "Saia ou calça? Cabelo preso, semi-preso ou solto? Caso eu vá de calça, será que uso cinto? E se usar cinto, será que devo combinar com a bolsa ou com o sapato?"
É, mulher pensa em tudo. Quer dizer, quase tudo. Quando a emoção dos hormônios vão a presidência, os fatos reais, e que acontecem com grande freqüência na vida, são esquecidos.
Vou explicar.
No dia anterior...
- Triiiiiiiiirimmmmmm. Triiiiiiiiiiirimmmmmmm.
- Alô?
- Alô, quem fala?
- Oi, aqui é o elemento X.
- Oi... Tudo bem??? ( neste momento: Suspiros)
- Então, eu estou te ligando, por que pensei que amanhã, sexta-feira, poderíamos fazer algo. O que acha?
- Ah, eu acho ótimo! ( hora de pular... fazer caras e bocas)
- Então, amanhã quando estiver chegando a sua casa, te ligo, pode ser?
- Claro!
- Beijo.
- Beijo.
Claro, que esta também é a hora que você pega o telefone, liga pra melhor amiga, e fica horas e horas contando o que aconteceu. Repetidas vezes.
Bom, chega o tão famigerado dia: O dia seguinte.
A noite vai chegando, e o processo mudança começa. A pele que é pálida, começa a ficar com um tom levemente rosado nas bochechas. O Cabelo, levemente esticado. As unhas, bem lixadas. Nos lábios, gloss.
Não vou me ater a explicar as roupas de baixo. Isso cabe a imaginação de vocês.
E acreditem, a vossa imaginação está correta.
Oito horas. nada. Nove horas, nada. Nove e meia, nada. Nove e quarenta e sete:
-Triiiiiirim..... tririiiiiiiiiiim. Claro que também é hora do charminho. Deixa tocar mais um pouco.
...
- Alô?
- Alô?
- Por favor a senhora N?
Imaginem vocês, uma senhorita, ser chamada de senhora. Mas bem.. vamos continuar.
- Quem gostaria?
- E do Bradesco Seguros.
( Baforadas, de búfalos)
- Olhe, a "senhora" N foi ali fazer um filho e disse que já volta. Posso ajudar em mais alguma coisa.
- Ah, ahn.. Voltarei a ligar. Tu, tu, tu.
Meia noite, nada!
Então, o que resta é ir pra geladeira e pegar aquele suculento "bolo" de chocolate e devorá-lo, tal como se estivéssimos.. Bom, deixa pra lá.
A propósito, essa é aquela típica história: Aconteceu com a amiga de uma amiga minha.